segunda-feira, 28 de junho de 2010

Ursinhos de peluche


Por causa de um comentário que fiz aqui lembrei-me de partilhar convosco, meus fieis leitores, algo pessoal.
Quando era miúda, numa noite em que não conseguia dormir, o meu pai deu-me um dos meus ursinhos de peluche para me agarrar a ele e dormir. Era tarde e o pobre coitado estava já demasiado cansado para se pôr a ler-me histórias para eu adormecer.

Durante anos dormi com aquele ursinho. Acho que foi até à adolescência.

Na adolescência - aos 16 anos, mais exactamente - arranjei o meu primeiro namorado. Começámos a namorar em Outubro e quando chegou Natal, ele ofereceu-me um ursinho de peluche muito fofo, muito branquinho e muito prático, pois tinha um fecho nas costas onde eu punha os bilhetinhos que ele me escrevia...

Adiante...!

A partir daí e até quase aos meus 30 anos, eu dormi com esse ursinho. O namoro, esse, acabou quando eu tinha 22 anos ...


sábado, 26 de junho de 2010

Cartas

Ontem fui dar com um pequeno baú onde guardei cartas que me escreveram nos anos '90. Nessa altura não havia mail, os telemóveis tinham acabado de surgir e as tarifas de telefone eram mais proibitivas do que agora. Portanto, para se manter o contacto com os amigos, escreviam-se cartas.

[Aliás, quem não se lembra de ter os "pen pals" (ou correspondentes, em português), através de uma organização qualquer que não me lembra agora o nome, de quase todas as partes do mundo?]

Ao viajar no tempo através das cartas que tenho ali guardadas (ainda me dei ao trabalho de ler algumas delas), fiquei realmente espantada com o pouco que dizíamos numa simples carta. E fiquei ainda mais estarrecida quando constatei que actualmente nem sequer se escrevem e-mails a dizer um simples "olá, como estás? aqui estamos todos bem. dá beijinhos à família". Hoje, os e-mails servem para enviar os malfadados "forwards" ou para chatear com questões de trabalho. Há que tempos que não recebo um e-mail de alguém amigo para pôr "a escrita em dia".

Ontem reli cartas de pessoas acerca das quais não sei nada actualmente. Reli cartas de pessoas que seguiram rumos que não se cruzaram mais com os meus.
Também reli cartas de pessoas que ainda hoje são minhas amigas. Que estão no topo da lista dos melhores amigos que tenho. E não deixa de ser engraçado constatar que se todos evoluímos na vida, uns mudaram a sua forma de estar mas outros continuam a ser completamente frenéticos e cheios de garra.

Algo recorrente nas cartas que reli foi algo do estilo "as adversidades com que nos deparamos agora só servem para nos tornarmos mais fortes. vai ficar tudo bem, vais ver".

Não deixa de ser impressionante que pessoas que estavam a terminar a adolescência tivessem essa noção optimista da vida. Numa das cartas, uma amiga dizia-me algo como isto "se não conseguir fazer esta cadeira agora, faço depois. temos muitos anos pela frente". A noção que tínhamos do tempo era fascinante... "muitos anos pela frente"... e fazendo justiça à minha amiga, ela não era uma baldas... era apenas um artifício que usava para não dar em doida com os exames.

Se de repente me desse para pegar na minha agenda e em papel de carta para escrever às minhas amigas e aos meus amigos, pergunto-me quantos me respondiam de volta da mesma maneira. É que a julgar pelos cartões de boas festas que envio e que não obtêm resposta, acho que ia ter uma grande decepção....

Que saudades de receber cartas! Que saudades!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Altos, baixos, curvas, contracurvas e rectas.... com buracos

Por vezes acho que sou uma montanha russa emocional. Tenho dias em que, no espaço de apenas poucas horas, passo por momentos de total euforia e desato a fazer e a dizer disparates e de seguida por momentos de uma grande angústia e tristeza e sigo directamente para a raiva e a revolta. Tudo isto me deixa extremamente cansada e a pensar se não estarei realmente no limiar da insanidade... como se estivesse a pisar um risco e com a sensação de que se passar para o lado de lá do risco, perco completamente o juízo e que se permanecer do lado de cá, mantenho alguma sanidade.... é esquisito à brava.

Não creio que sejamos uma e só pessoa dentro do nosso corpo. Somos várias. Mas quando se juntam quase todas ao mesmo tempo, parece que se esteve numa montanha russa que parece que nunca mais vai parar a não ser quando finalmente adormecemos de cansaço.

Talvez isto hoje seja reflexo de uma semana stressante, em que cada coisinha que aconteceu esteve sempre envolta em confusão e falhas de comunicação. O stress cansa-me e deixa-me muito irritada e com variações de humor. Sim, é isso... é o maldito stress.

Como é possível viver desta forma?!.... Pergunto-me todos os dias...

sábado, 19 de junho de 2010

Nova Enquete na Passaroca


Quem acertar na resposta, ganha uma Vuvuzela, um frasco de álcool e um isqueiro!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Pequeno-almoço e pardais

Esta manhã tive a sorte de poder tomar o meu pequeno-almoço numa esplanada em Portimão, enquanto esperava por um telefonema a dar-me um "Ok" para proceder a uma operação bancária.

(quem ler isto assim há-de pensar que fui fazer alguma transferência de fundos ilícitos para a Suíça ou coisa que o valha.... adiante!)...

Enquanto comia a minha sandes de fiambre sem manteiga (sim, estás a ver ó taberneira?) e o meu galão, apareceu um pardalito que procurava um naco para debicar.

Generosa como sou e doida por pássaros como sou, lá atirei um pedacinho de pão ao meu amigo alado:




Depois de ter comido o seu pedacinho de pão a uma distância de segurança (daí a fotografia tirada no telemóvel não estar lá grande coisa), o malandreco saltitou para perto de mim e lançou um "piu!!!" como quem diz "quero mais!!!" e lá lhe atirei mais um pedacinho de pão que ele agarrou com o bico e levou dali voando rápido, porque apareceu mais um comensal...




Gestão Patriótica do Património




Se a passaroca fizesse a gestão patriótica do património, faria o seguinte:
1 - Ia às lojas mais caras comprar roupa e acessórios de marca, a preços proibitivos, pagando tudo com cartão de crédito.
2 -Ia todos os dias aos restaurantes mais caros, comia do bom e do melhor, pagando também com cartão de crédito.
3 - Fazia um contrato de locação financeira de um carro topo de gama.
4 - Frequentava os lugares mais caros e exclusivos, fazendo, se possível, uso do cartão de crédito ou de "conta da casa" a regularizar a cada final de mês (ou dois ou três meses...).
5 - Ia ao cabeleireiro e centro de estética mais caros e exclusivos, pelo menos todas as semanas, pagando tudo com cartão de crédito.
6 - Tinha uma tremenda de uma casa, também comprada com recurso ao crédito.
7 - Contraía um crédito ao consumo para pagar as contas dos cartões de crédito.

Quando as prestações do leasing do carro, do crédito à habitação , do crédito ao consumo e dos tais lugares exclusivos começassem a morder-lhe os calcanhares por mora e posteriormente incumprimento dos pagamentos, a passaroca tomaria as seguintes medidas de austeridade:
1 - Deixava de dar gorjetas nos restaurantes, no cabeleireiro e centro de estética.
2 - Reduzia o horário de trabalho da mulher-a-dias - reduzindo-lhe assim a remuneração a metade, deixando também de lhe dar almoço e de lhe pagar o transporte.
3 - Despedia as funcionárias do escritório a quem pagava apenas o salário mínimo nacional e a recibos verdes.
4 - Cancelava as assinaturas da LuxWoman, da Máxima e da Elle.
5 - Deixava de comprar o Expresso ao fim de semana.
6 - Passava a pôr gasóleo normal em vez de gasóleo xpto.


Estas medidas seriam idóneas a resolver os problemas de falta de crédito e liquidez da passaroca? Claro que não! Mas a Gestão Patriótica do Património não pressupõe o sacrifício dos luxos do devedor. Pressupõe a redução de despesas que envolvam o sacrifício dos mais fracos e o corte em despesas não significativas e ainda a tomada de medidas perfeitamente idiotas que não atrasam nem adiantam...


quinta-feira, 17 de junho de 2010

Decisões...

Quando tomamos uma decisão, parte-se do princípio que ponderámos e pensámos muito bem. Que pesámos os prós e os contras e que racional e friamente, tudo visto e revisto, tomámos uma decisão.
Se a decisão é boa ou má, por vezes só vamos saber mais tarde - quando as consequências nos batem à porta.

Há decisões fáceis de tomar. Não têm nada que saber. Mas há outras que são difíceis.

De entre as decisões difíceis há aquelas que realmente são tremendamente difíceis porque são contrárias às nossas emoções, aos nossos sentimentos, aos nossos afectos... Quando a razão entra em conflito com o as emoções e acaba por levar a melhor, sofremos, choramos, ficamos feridos por dentro.

Mas, tudo ponderado, tudo pensado, tudo visto e revisto, acaba por ser a decisão que tem de ser tomada.

Quanto ao resto... dizem que o tempo cura todas as feridas.
Dizem...

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A minha barra lateral agora está no rodapé!!!


E eu não sei como raio hei-de voltar a pô-la no lugar, uma vez que o "design" desta coisa diz que a minha barra lateral está..... do lado direito.

Mas quem me manda a mim mudar o visual do blogue?!

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Diálogo em trânsito...

Há coisas que por vezes duram assim uns segundos, mas que marcam um dia. Hoje aconteceu-me isso.

Num dia em que tudo andou atrasado e o meu carro ficou sem bateria, num dia em que lá vou eu de pasta e mala e saltos altos (cunha, é certo... mas altos) a atravessar uma avenida para ir para o "evento" seguinte da minha agenda numa grande lufa-lufa, surge o tal momento que durou segundos e que me aligeirou o peso do dia...

No sentido oposto ao meu, também esbaforido com o calor, também à pressa numa lufa-lufa, também de pasta e com o equivalente aos saltos altos - o fato! - vinha um rapaz nos seus vinte e tais, giríssimo.

Naquela pressa e naquela caloraça e com toda aquela lufa-lufa, por segundos eu reparei nele, por segundos o meu olhar não escondeu o que o meu cérebro pensava : -"mas que gajo tão giro!" . Mas o melhor de tudo é que tive do lado dele, por segundos, um olhar que serviu de resposta ao meu olhar, e que me disse "eu sei que sou giro, pá!".

Uns olhos verdes bem giros, por acaso...

domingo, 13 de junho de 2010

O Google Reader...

... é muito interessante. O que acontece é que o endereço de email e perfil google que utilizo no dia-a-dia não é o do PKB. E portanto, como o endereço que uso não é o que está associado ao blogue, não me serve de nada ter o google reader. Lá continuo a fazer as coisas à moda antiga: vou ao meu blogue, vejo os meus links e leio os blogues que estiverem actualizados.

C'est la vie...

Mudança de visual...

... que não sei se surtiu os efeitos desejados. A barra lateral ontem passou para o rodapé e não sei quando voltará ao normal. Os títulos dos posts estão ou a azul ou a cinzento e o tamanho da letra está assim um pouco foleiro.

Isto é para ir afinando a pouco e pouco, que o tempo e a pachorra são limitados.

Se postar um texto grande isto se calhar volta ao lugar.... (food for thought)

Sleepless somewhere in the world....

É tarde. É quase madrugada. Portanto, até é cedo. Na verdade, o meu corpo não sabe que horas são e apesar do cansaço, não quer deitar-se na cama e dormir. E porque será?

Tenho duas profissões. Ambas puxam pelo meu cérebro. Logo a mim, que sou das pessoas mais preguiçosas mentalmente que conheço e desprovida de um QI que permita fazer qualquer brilharete. Tudo o que faço, utilizando o que tenho aqui entre as orelhas, é feito com muito trabalho, muitas horas, muitos feriados e fins de semana perdidos. O cansaço instala-se depressa, apesar de precisar de ter necessidades de descanso parecidas com as dos grandes génios que nunca dormiam.

E portanto, é tarde, é cedo, é madrugada, é o fim da picada, é todo o meu mundo sobre os ombros e a vontade - a grande vontade - de fugir sem deixar rasto e desligar de tudo. Virar páginas inteiras da minha vida e começar de novo. Quem sabe até ter um ataque de amnésia selectiva e esquecer-me de tudo, menos dos meus afectos e das minhas alegrias.



Sim... por vezes quero ser avestruz e enfiar a cabeça na areia...

sábado, 12 de junho de 2010

A passaroca e as plantas...

As plantas se deixadas ao cuidado da passaroca morrem. E morrem porquê? As plantas não se mexem, as plantas não se queixam, as plantas não miam, não ladram, não ganem, não arranham as portas, não andam atrás de nós....

Não! As plantas estão estáticas dentro de um vaso e o único sinal que dão de que as coisas estão a correr mal é ficarem com um ar um pouco murcho e com uma cor um pouco acastanhada.

Quando já estão neste estado, é regá-las e rezar para que a dona das plantas não repare que as outrora viçosas e verdes amigas que alegram a varanda estão talvez um pouco menos viçosas e verdes (se não tiverem pura e simplesmente morrido...).

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ora bem... Epílogo

E dá-se por concluído o processo Titinhagate. A senhora pediu desculpas e a Luna deu assim o caso por encerrado. Mas não foi fácil. Foi preciso pressionar, expor ao maior número de pessoas possível, espalhar pelos blogues e pelo Facebook.

Mas, como diz o ditado Errar é Humano, Perdoar é Divino!

A vida segue dentro de momentos...

terça-feira, 8 de junho de 2010

A passaroca e a televisão - parte II

Acabei de jantar e estou a ver a Nigella.... e de repente apetece-me comer mais qualquer coisinha!!!




Confesso que gosto da postura quase trapalhona desta senhora. Mostra-nos que para se fazer coisas boas na cozinha, não é necessário empratar tudo muito perfeitinho ou cortar tudo muito certinho. Basta cozinhar com gosto e comer com gula! (Sim, ela é bem capaz de comer, com gosto, umas colheradas da sobremesa que está ali na fotografia).

Gosto muito da Nigella!

A passaroca e a televisão


Ora aqui está um assunto interessantíssimo, mas não me ocorreu falar de mais nada e como vejo alguma televisão, apeteceu-me falar aqui da minha relação com a dita cuja.

Confesso que gosto de ver televisão. Bendito o dia em que alguém se lembrou que era muito mais giro pôr o pessoal esparramado no sofá a ver todo o tipo de entretenimento que as cabecinhas criativas se lembram do que continuar a haver gente nas ruas a caminho dos cinemas ou dos teatros...

Nesta era de séries e mais séries, que é que uma pessoa pode fazer senão seguir religiosamente umas quantas e viver as intrigas de cada uma delas? São como as telenovelas nos idos anos 80. Toda a gente via, toda a gente comentava e toda a gente torcia pelo bonzinho e desejava o pior para o mauzinho.

Só que actualmente as séries prolongam-se no tempo, os argumentistas tentam escrever para fazer render o peixe e por vezes têm de matar personagens porque os actores se querem ir embora fazer outra coisa qualquer.

E o que acontece quando se muda de fornecedor de entretenimento? Sim... quando se muda da Zon para a Meo ou Cabovisão? É que há canais exclusivos e de repente perdemos o canal que víamos religiosamente por causa das séries! Que fazer?

Pois bem... adquirem-se novos hábitos televisivos!

Já perdi a Betty Feia, a Anatomia de Grey, a Irmãos & Irmãs e sei lá eu que mais! Mas e que ganhei eu?

Ora, ganhei o Project Runway, o America's Next Top Model, e ainda as reposições do Crime, disse ela! e ainda a do Cheers, Allo, Allo, Uma família às direitas, Alf...

Ah, e ganhei também o E! com as manas Kardashian e o Casa Club TV com as receitas da Laura Calder e da Anna Olsen e o Hell's Kitchen!

Conclusão: onde há uma televisão com serviço de cabo há sempre imensas opções e uma pessoa nunca fica sem ter o que ver. E melhor ainda... quando se apanha um ou outro episódio no canal 2 de séries que se acompanhavam na Fox Life, ao fim de 1 ou 2 minutos apanhamos o fio à meada e apercebe-mo-nos de que não perdemos absolutamente nada!

E depois de escrever este post, fiquei com a sensação de que realmente a minha relação com a televisão é de puro entretenimento e total ausência de enriquecimento intelectual... mas é para isso que aquilo serve, não é?....

segunda-feira, 7 de junho de 2010

E a boa notícia é...


.... que a madrinha voltou!

Estou feliiiiiiz!

Venha o OMQ - Season II!

Ora bem...


... e hoje no facebook e na blogosfera em geral, anda tudo num corropio por causa de uma fulaninha (senhora não se aplica neste caso) andou a plagiar no facebook passagens deste blogue.

Devo dizer-vos, minha gente, que vale a pena ir ver o blogue para constatarem como foi que a fulaninha andou a plagiar com requintada premeditação e malvadez coisas escritas em 2006 e 2007, pensando que não seria apanhada...

Para quem tem blogues e escreva bem (este blogue não é o caso.... ufff!), ponha-se a pau, faça buscas no google, arranje aliados que façam buscas e estejam atentos. O plágio além de ser um crime é pura e simplesmente desprezível!


sábado, 5 de junho de 2010

Chamem-me antiquada...


... mas quando eu andava na escola tinha de estudar para passar de ano. Se tivesse três negativas chumbava e lá tinha de repetir o ano. Foi por isso, aliás, que chumbei o 8.º ano...

Também, no meu tempo, quem levava toda a vida e mais seis dias a frequentar o mesmo ano lectivo, não era beneficiado por causa disso. Se entre 30 alunos, 20 passavam e dos 10 que chumbavam, 1 ou 2 já eram repetentes reincidentes, algum problema havia, mas as regras aplicavam-se a todos: 3 negativas ou absentismo equivaliam a chumbo rotundo!

Ora bem, os tempos são outros e o facilitismo impera. E agora a senhora dos livros da treta para miúdos acha que reprovar uma e outra vez no mesmo ano é factor de desmotivação e portanto o mancebo ou senhorita que atinjam a idade de estar no 10.º ano mas que ainda estão no 7.º ou 8.º poderão, se quiserem, fazer os exames do 9.º ano para transitarem para o 10.º ano e sentirem-se, assim, mais encorajados a continuar na escola...

Oh, pelo amor da santa! Então se o mancebo ou senhorita de 15 ou 16 ainda estão a fazer o 7.º ou 8.º ano porque não conseguem aprender a matéria para passar o ano, vão lá agora conseguir fazer um exame do 9.º ano?! Vão fazer exames do 9.º ano com matéria da 1ª classe? Só pode!!!

E depois, essas pessoas que não atam nem desatam e levam a vida no mesmo ano, como é que vão acabar a escolaridade obrigatória, se saltaram - sem saberem nada - dois ou três anos escolares só por causa da idade?

Somos um país de iletrados, de gente que não sabe escrever e não sabe ler. Temos locutores de rádio e televisão a dar erros de palmatória na gramática. Temos doutores e engenheiros que não sabem dizer duas seguidas sobre nada que não seja a sua área científica (e mesmo assim, sabe Deus...). O facilitismo não nos leva a lado nenhum. Vamos ter muitos Brunos Vanderleis e muitas Tânias Vanessas a ter um CV com 12.º ano completo mas que têm na cabeça o equivalente à 4ª classe. A selecção natural vai ser viciada: vamos ter a preencher as vagas de empregos para pessoas qualificadas muita gente cujo emprego natural seria o de mulher-a-dias e varredor de ruas!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Conspiração!


Há duas coisas que me acontecem constantemente e que me irritam sempre que acontecem. Por mais que o Universo conspire e me queira vencer pelo cansaço, eu não me rendo, não cedo e não deixo de fazer má cara quando me acontecem.

A primeira é 'trancarem-me' o carro quando estacionam em segunda fila. Pode haver 200 carros numa fileira de carros estacionados, pode haver só 2, pode até haver um espacinho vazio ao lado do meu, mas há sempre um grande filho da put@ que estaciona em segunda fila atrás do meu, impedindo-me de sair. E, está claro... eu vejo aquilo e fico logo furibunda e depois entro no meu carro e carrego na buzina até o cabr@o do dono cabr@o do carro o ir tirar dali. Contudo, existe outro problema... é que a buzina do meu carro é uma buzina amaricada. Parece que está a pedir desculpa por apitar. E o que eu preciso nestas alturas é assim de um apito possante que transmita logo o meu desagrado e que transmita a mensagem "Ó meu grande cabr@o, tira lá a merd@ do carro!!!". Mas com o meu apito paneleiro eles vêm com toda a calma como se eu estivesse ali armada em esquisita. Grrrrrr!

A outra coisa que me irrita é quando vou levantar dinheiro ao multibanco e está uma pessoa à minha frente a fazer pagamentos da luz e do telemóvel e a consultar os saldos dos cartões todos e depois a fazer compasso de espera a pensar se há-de ou não levantar dinheiro. Confesso que não consigo reprimir o ar de enfado, o rolar insolente dos olhos, e o suspiro impaciente. Raispartam à pandilha que parece que sabe que vou APENAS levantar dinheiro e aproveitam para ir fazer tudo ao multibanco. Grrrrrrr!

Se isto não é conspiração, eu vou ali e já volto! Apre!

Imagem retirada daqui!

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A gerência pede desculpa pelos palavrões....