sexta-feira, 30 de julho de 2010

António Feio

Devia ser 1h da manhã, quando me liguei ao facebook e vi a notícia.
Embora o desfecho não fosse uma surpresa, a verdade é que me apanhou desprevenida.

Que nós saibamos, não há nada mais definitivo que a morte. Os planos, os projectos, os sonhos,... tudo fica pelo caminho, porque se chegou ao fim.

Eu quero acreditar que há algo mais do que isto aqui. Quero acreditar que não passamos uma eternidade a servir de combustível para a bicharada subterrânia. Quero acreditar que passamos para uma outra dimensão onde não existe dor, nem sofrimento, nem doenças, nem velhice. Quero acreditar que quem morre aqui, vive noutro lado.

Uma coisa eu sei: a imortalidade existe quando lembramos os que nos são queridos. A imortalidade existe quando, nos nossos corações e nas nossas recordações, aqueles que partiram para sempre continuam a ser invocados e recordados. A imortalidade existe quando citamos o que disseram, quando aplicamos na nossa vida a sua sabedoria.

O António Feio morreu ontem. Mas para mim e para muita gente é Imortal.


sexta-feira, 16 de julho de 2010

Remissão

Hoje ao fazer a minha visita diária ao blogue da Bad Girl deparei-me com um texto com o qual me identifico completamente (aliás... costumo identificar-me com a grande maior parte deles).


O texto de hoje, intitulado "la mala educación" chamou a atenção para aquelas pessoas que quando vão pôr combustível no carro, fazem toda uma série de coisas antes, durante e depois de abastecerem o carro, e que irritam.


Primeiro, parece que precisam de pedir autorização ao cérebro para sair do carro e a partir daí é todo um processo de lentidão até se irem embora de vez. É penoso e irritante para quem está à espera, ver aquela sequência lenta e desnecessária de actos sequenciais que a BG tão bem descreve.


Haja pachorra, caramba!


quinta-feira, 15 de julho de 2010

Sem televisão...


A televisão da sala avariou-se. Neste momento estou na sala a ouvir o "Oceano Pacífico" na RFM e a pensar que me apetecia ver o episódio de hoje das "Gilmore Girls" ou coisa que o valha.


O espaço vazio que deixou foi devidamente limpo de todo o pó que e está agora ocupado por uma telefonia, a meo box e o router.


Quanto eu era mais novita, ouvia muita rádio. Ouvia, por exemplo, o "Oceano Pacífico" enquanto fazia os trabalhos e casa. Mas hoje não estou a achar graça ao facto de estar a ouvir rádio porque não tenho a televisão.


Já sei que podia estar a ver uma série no computador... mas não é confortável. Não é o mesmo que estar no sofá, de perna estendida numa cadeira, a ver um ecrã grande.


Isto faz-me lembrar uma tira da Mafalda em que a Susaninha lhe conta que a TV se avariou e que então passaram "tooooooodo o jantar" e depois "toooooodo o tempo depois do jantar" sem a televisão e por fim, a observação cruel da Susaninha "ontem apercebi-me de como realmente os meus pais são aborrecidos".... (não é o meu caso, mas lembrei-me desta tira....)


quarta-feira, 14 de julho de 2010

Resultado da "Enquete"

Pois... pelo que vejo ali ao lado, ninguém leva prémio. Não ganhou nem a Alemanha, nem a Holanda. Ganhou a Espanha.


O que proponho é que se faça uma almoçarada com arroz de polvo, polvo à lagareiro, salada de polvo, polvo à galega...