terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Felizes 12 meses!




E não digam que não sou vossa amiga!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Resultado da "Enquete"

Ora bem... Como repararam, logo na inauguração deste blogue, coloquei uma sondagem aqui do lado direito sobre a música de Natal mais irritante.

Uma vez que as votações terminaram ontem, resta agora publicar os resultados.

Desta feita, aqui vão eles:

Last Christmas, com 8 votos, teve 18%;
A Todos um bom natal, também com 8 votos, teve também 18%.
E a grande vencedora, aquela que irrita mais os leitores deste blogue, com 29 votos e 65%, All I Want for Christmas is You!

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Aparentemente, houve uma leitora que se empenhou bastante para que se obtivesse este resultado... mas são apenas boatos... =)
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Como ainda me encontro doentinha, a vontade de escrever não é muita... Beijinhos a todas e a todos!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Feliz Natal * Feliz Navidad * Joieux Noël * Merry Christmas * Frohe Weinachtszeit* С Рождеством* Hyvää joulua * Καλά Χριστούγεννα * Vrolijk kerstfeest



Uma das poucas canções de Natal - se calhar a única - que gosto de ouvir...

Feliz Natal a todos e a todas!

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Passaroca armada em poliglota... graças ao tradutor do Google!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

A verdade por trás da história da Carochinha

Era uma vez um rato chamado João, que andava um pouco perdido na vida e precisava de arranjar noiva. Tinha tudo a seu favor para arranjar a fêmea da sua vida: um bom emprego (era provador de queijos numa fábrica de queijo limiano...), uma boa casa (um buraquinho bem apetrechado num dos recantos mais tranquilos da fábrica), roupas boas (pêlo sempre bem tratado, de uma cor castanho-acizentada). O único problema do João é que não gostava de ratas. O João era perdido por insectas. Ele era centopeias, bichas de conta, gafanhotas, escaravelhas, a formiguita ocasional... e a grande tara, a maior de todas: as carochas!

Acontece que no burgo onde vivia o João havia uma carocha toda boazona (para ele, pelo menos) que tinha posto um anúncio no jornal "A Vespa Épera" em que dizia: "Carocha Carochinha, morena, lindona, meiga, pretende arranjar marido. Junta fotografia.". O rato João passou-se com o ar sexy daquela carocha. Vai daí, o rato João mete-se nas suas tamanquinhas e decide averiguar onde vivia aquela sua Dulcineia...

Passaram-se vários dias, mas o rato João não conseguia encontrar a carocha Carochinha, a carocha dos seus sonhos, a carocha da sua inspiração em momentos solitários na casa de banho...

Eis senão quando, passando por um prédio, ouviu uma voz fininha vinda do primeiro andar: "Ai... quem quer casar com a Carochinha... que é tão linda e amorosa e tudo o que um marido precisa..."

O rato João ficou siderado com aquela voz... sentiu um frémito na cauda, um tremor nos bigodes, uma vertigem... mas compôs-se, olhou para cima e disse-lhe: "minha Carochinha! a minha paixão, o amor da minha vida... casa-te comigo! sou um rato honrado, trabalhador, bem colocado na vida. nada te faltará. casa comigo!"

A carocha Carochinha ficou de olhos arregalados, pois, por coincidência, ela nunca gostara de carochos. Sempre tivera pancada por mamíferos. Cães e gatos foram as suas paixões de adolescência, mas o seu grande sonho, o mamífero que a fazia tremer as antenas era o rato. Adorava ratos! Babava-se por um rato com bom pêlo e aquele tinha todos os predicados.

O noivado foi curto. Em menos de um mês tinham tudo organizado. A comunidade ficou siderada com aquela união, mas não era invulgar haver uns casamentos inter-espécies. A união mais comum era entre carrapatos ou pulgas e cães ou gatos, mas eram casamentos que duravam pouco, pois acaba por vir ao de cima a personalidade "sanguessuga" daqueles insectos. Não raras vezes os casamentos terminavam em tragédia... (mas isso são contas de outro rosário...)

No dia combinado, lá estava a Carochinha de vestido de noiva e o rato João com um pêlo todo reluzente e lá se dirigiram ao altar. Depois da ladaínha do costume, estavam casados e toca de tirar as fotografias da praxe e ir para a festarola que a Carochinha tinha preparado. O 'ménu' consistia, entre outras coisas, num consomé de aves,que tinha a fama de ser tremendamente saboroso.

O rato João, conhecido pela sua goludice, e como não tinha comido nada antes do casório porque estava muito nervoso (enfim... é normal, não?!), não esperou que trouxessem a comida e assim que entrou no salão de festas, foi a correr para a cozinha - onde estava o panelão do consomé, feito pela sua amada Carochinha - para roer qualquer coisita.

A Carochinha, por seu lado, também estava esfaimada porque tinha levado o último mês a jejuar para caber no magnífico vestido de noiva da afamada estilista Viviane Wormwood, e também foi a correr para a cozinha, para escarafunchar algum pitéu.

Entraram os dois naquela pressa, e no momento em que se olharam a fome passou e foram consumidos pelas labaredas da paixão. Ali, naquele momento, decidiram consumar o casamento. E que melhor sítio, que em cima do panelão de consomé?!

O pior é que o rato João, na auge da paixão, fez com que a tampa se virasse e tanto ele como a sua amada Carochinha caíram dentro do panelão e...

... foram empratados e comidos pelos restantes convivas que levaram o tempo todo a perguntar onde raio andariam os noivos!

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E porque todos falaram no assunto e as criancinhas não podiam agora saber de cenas de sexo e canibalismo, adaptou-se o conto para a forma pouco linsojeira para o rato João aka João Ratão.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Visita indesejada




A Sãozita apareceu cá hoje. Com ela trouxe as provocações da Riniteazinha e da Sinuzinha...

Por essa razão a minha inspiração é só mesmo para espirrar e assoar-me!

Fiquem bem e desculpem lá, mas a Passaroca está de molho =/

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Só para dizer...

... que estou a rapar um frio do caraças!

E também que estou a ouvir músicas de natal desde manhã, porque o lugar onde vivo e o lugar onde trabalho acharam por bem ter música a difundir pela terra inteira... parece a recepção de um hotel!

Neste momento, estão as criancinhas lá fora a cantar... muito afinadinhas, muito bonitinhas (suponho... estou com demasiado frio para ir espreitar ou para lhes 'amandar' uma pedrada nos c.... nas cabecinhas) e que no fim de cada cantiguinha dizem em coro "obrigado, obrigado, muito obrigado!"....
Como diz a minha querida Me... oh valha-me caredo!!!!


Pai Natal, Pai Natal... este Natal... dá-me uns tampões para os ouvidos!!!

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(pior que isto só o carnaval, santo Deus!!!!)

domingo, 14 de dezembro de 2008

Argumento original...

Pensei hoje num argumento originalíssimo para uma sitcom. A minha musa inspiradora hoje esteve ao rubro.
Ora cá vai...

Um homem nos seus quarentas, com três filhos - um adolescente, outro puto reguila e outro ainda bebé - e viúvo.
O agregado familiar, além deste pai e seus três filhos, inclui também um amigo que tem a chave de casa e entra sempre sem bater ou tocar à campaínha, uma empregada doméstica, a família da saudosa esposa.
O homem tem um emprego muito absorvente. É inspector da ASAE. Tem uma grande vivenda na linha de Cascais, conduz um BMW e os putos vestem sempre roupinha de marca.
Há uma colega apaixonada pelo quarentão, que por acaso é bem apessoado. O senhor inspector apanha sempre os prevaricadores - os alvos favoritos é a malta que faz downloads de pornografia para vender na feira - e a última cena de cada episódio é o quarentão na sua sala de estar a ver o material confiscado...

Ok... uma argumentista tem de ir buscar alguma inspiração nas séries que viu a vida inteira... mas de resto tenho aqui um story board originalíssimo!
Ah, a série penso que irá chamar-se "Zé Santos, o Inspector destemido!"

Jogo Colectivo - Resultados e Prémio

As respostas correctas ao pequeno desafio de adivinhação são as seguintes:

1.Os desenhos animados da minha vida foram:
c) Pantera Cor de Rosa
Também gostei bastante dos outros, mas a Pantera Cor de Rosa é a que ainda hoje me faz rir e me faz comprar o dvd

2.A produção portuguesa de que mais gostei foi:
b) O Tal Canal
Também adorei o Humor de Perdição. Gostei de ver os Desencontros. Naturalmente, nunca perdi tempo a ver os Morangos com Açucar...

3.A minha série cómica preferida de sempre é:
a) Allô Allô
Adoro a Murphy Brown e adoro o Sim, Senhor Ministro, mas o Allô Allô é, sem dúvida, a minha série de sempre!

4.A minha série dramática favorita de sempre é:
b) Orgulho e Preconceito
Já não me lembro do Reviver o Passado em Brideshead, gosto do Poirot e do CSI.

5.O meu filme de sempre é:
b) O Fabuloso Destino de Amélie
Apesar de adorar os outros filmes que enumerei, este é um filme que me enternece a alma. Adoro!

6.A minha canção preferida é:
e) Todas as mencionadas
Pois... são canções emblemáticas na minha vida. Escolher entre uma delas seria como escolher favoritos entre filhos.

7.O meu cantor português favorito é:
a) Sérgio Godinho
Detesto João Pedro Pais e André Sardet. Consigo ouvir o David Fonseca. Além do Sérgio Godinho gosto de Jorge Palma - gosto de poetas, portanto! ehehe

8.O prato que mais me faz 'enfardar' é:
a) Bacalhau com grão
Adoro!

9.O prato que mais detesto é:
a)Rim
Bleagh!

10.O meu livro de sempre é:
e) Todos os mencionados
Obras magníficas!

11.O bolo que mais me faz babar é:
a) Bola de Berlim
Calórica, linda, fantástica e fresquinha da pastelaria! Nham! (mas os outros bolos mencionados também marcham!)

12.A minha cidade favorita do país é:
c) Lisboa
Lisboa, sempre!


Pódio:
Em terceiro lugar, com 5 respostas certas ficou o Pedro Barata (autor do jogo);
Em segundo lugar ex aequo, com 6 respostas certas ficaram a RBM, a Morcego Persistente e a Me.
Em primeiro lugar, com 7 respostas certas, ficou a Ana.

Obrigada às participantes e ao participante!

Prémio? Aqui vão os chocolates preferidos da Ana!



A pedido do Pedro, eis os ferreros rocher =)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Dr. Phil

Estava aqui em frente ao televisor a ver o Dr. Phil. As razões que me levaram a optar por ver este psicólogo (acho que é psicólogo...) multimilionário, com um sotaque e forma de falar de um daqueles pregadores das igrejas evangélicas prendem-se com a minha curiosidade em relação a alguns fenómenos. O Dr. Phil é um deles.

Tema de hoje: onde estão os pais?

Primeira vítima: professora do ensino secundário que na sua juventude atribulada foi actriz de filmes pornográficos.

Vexata questio: vamos deixar esta professora, que andou aí a fazer filmes pornográficos que estão ao acesso dos nossos filhos através da internet, dar aulas?
Não! Jamais! Que exemplo é que ela vai dar aos nossos jovens?

Resposta do público perante a argumentação "todos merecem uma segunda oportunidade": Sim! Claro que sim!

Adolescente, em casa, a ver o Dr. Phil: "por favor deixem a mulher dar aulas! por favor deixem que ela seja a minha professora! por favor! por favor! por favor! Boazonaaaaaaa!"

Membros masculinos do público do Dr. Phil: "Boazonaaaaaaaa!"

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Onde é que esta gente vai buscar estas histórias?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Daaaahhhh!...... Helloooooo!.....

Bom, para começar eu devo dizer que ODEIO que me digam "Daaaahhh". Sinceramente, é das poucas coisas que me põe fora de mim.


Contudo, esta manhã, ao ver as notícas, estava tudo em grande alvoroço a dizer "Portugal em recessão", e a minha reacção a esta constatação tão lúcida e perspicaz não pode deixar de ser esta:
Daaaaahhhhh!..... Hellooooooo!.....

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A 'silly season' também é quando um homem quiser?...

Politicamente muito incorrecto

Eu condeno todo o tipo de tortura.

Hoje ouvi falar em tortura com música em Guantanamo. Fiquei a pensar no que isso seria. Nem quero imaginar.

Contudo, surgiu-me uma ideia absolutamente má:
- Zé Cabra, Buraka Som Sistema, Il Divo, Floribella, .... serão estes os meios sonoros escolhidos pelos carrascos americanos????
- Músicas de Natal???
- Músicas de carnaval???

Palavra de honra que para mim bastava um acorde para eu confessar até o que não fiz!!!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Filhos...

Há dias vi na televisão uma pequena reportagem sobre mulheres que optam por não ser mães. A reportagem visava 'despenalizar' as mulheres que por uma ou outra razão decidiram não ter filhos. Na verdade, a reportagem apresentou um grupo de mulheres que se limitou a escolher entre a carreira e os filhos e portanto não foi muito longe da sua abordagem.

Eu gostaria que tivessem falado com mulheres que apesar de tudo e além do mais não querem ter filhos. Porque as há e não creio que sejam menos mulheres por causa disso. Há mulheres que não se perdem por crianças, e nem por isso deixam de ser sensíveis ou meigas por causa disso. Por que não poderá uma mulher dizer sem qualquer tipo de embaraço ou vergonha "eu não quero ter filhos" e "eu não gosto de crianças"?

Talvez eu esteja a ser um pouco ou advogada do diabo ou juiz em causa própria. Não é que eu não queira ter filhos, mas a minha vida não ficaria plena apenas se os tivesse. Não sou perdida por crianças e em certas circunstâncias até me irrita um pouco a sua presença no meu espaço. Serei algum monstro por causa disso?!

Não creio.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Um Jogo colectivo

Ora, vi um jogo ao qual achei piada e decidi aderir. Este jogo teve origem aqui, onde constam as regras.
A ideia é eu colocar aqui umas questões com múltiplas opções e vocês escolherem aquela que acham que é a que está correcta. No fundo é tentarem adivinhar o que eu gosto.

Let the games begin!

1. Os desenhos animados da minha vida foram:
a) Tom Sawyer
b) Dartacão
c) Pantera Cor de Rosa
d) Scooby-Doo
e) Todos os mencionados

2. A produção portuguesa de que mais gostei foi:
a) Humor de Perdição
b) O Tal Canal
c) Desencontros
d) Morangos com Açúcar
e) Todos os mencionados

3. A minha série cómica preferida de sempre é:
a) Allô Allô
b) Sim, Senhor Ministro
c) The Office
d) Murphy Brown
e) Todos os mencionados

4. A minha série dramática favorita de sempre é:
a) Reviver o Passado em Brideshead
b) Orgulho e Preconceito
c) Poirot
d) CSI
e) Todos os mencionados

5. O meu filme de sempre é:
a) O despertar da mente
b) O Fabuloso Destino de Amelie
c) La vie en rose
d) Pulp Fiction
e) Todos os mencionados

6. A minha canção preferida é:
a) Linger - The Cranberries
b) Wonderwall - Oasis
c) Bittersuite Simphony - The Verve
d) Mr. Jones - Counting Crows
e) Todas as mencionadas

7. O meu cantor português favorito é:
a) Sérgio Godinho
b) João Pedro Pais
c) André Sardet
d) David Fonseca
e) Todos os mencionados

8. O prato que mais me faz 'enfardar' é:
a) Bacalhau com grão
b) Pizza
c) Morcela de farinha frita
d) Cabidela
e) Todos os mencionados

9. O prato que mais detesto é:
a) Rim
b) Sopa de cogumelos
c) Pescada cozida
d) Salmão fumado
e) Todos os mencionados

10. O meu livro de sempre é:
a) O Perfume
b) Os Maias
c) Manhã Submersa
d) Os Irmãos Karamazov
e) Todos os mencionados

11. O bolo que mais me faz 'babar' é:
a) Bola de Berlim
b) Pastel de Nata
c) Duchese
d) Palmier
e) Todos os mencionados

12. A minha cidade favorita do país é:
a) Faro
b) Porto
c) Lisboa
d) Setúbal
e) Todas as mencionadas

Eis a minha contribuição. =)

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(Uma vez que este é um blogue recente, poderão participar até ao final desta semana. Os resultados serão publicados no dia 15. Quanto a prémio... parece que chocolates estão na ordem do dia!)

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O amor é lindo?

Tenho lido aqui e também aqui algumas considerações sobre o amor.

O que é o amor? O que não é o amor? Não sei se sabemos bem determinar com algum grau de certeza o que será esse sentimento, estado de alma, estado de graça ou de desgraça.

Pensei um pouco neste assunto e ocorreu-me que o problema do amor é que há dois tipos fundamentais de amor: o amor incondicional e o amor condicional.


O amor incondicional é simples. Normalmente associamo-lo ao amor entre pais e filhos ou ao amor entre animais e pessoas (nada de pensamentos perversos...). Trata-se de um amor que apesar de tudo, subsiste sempre. Com ou sem alegria, ele subsiste.

O amor condicional é que vem complicar a coisa. É esse o amor com que temos de lidar, é esse que nos cria as dúvidas, inseguranças, angústias. É esse que nos faz fazer dieta, comprar lingerie sexy, fazer depilação, ler sobre "como viver o amor da sua vida". É esse amor que faz de nós publicitários de primeira categoria, já que realçamos o que temos de melhor e tentamos ocultar durante o maior tempo possível os nossos piores defeitos.
E é esse mesmo amor condicional que nos permite ter algum amor próprio e não aceitar qualquer porcaria que nos apareça pela frente.

Onde quero chegar, é que o amor não é tão bonito quanto possa parecer. No fim de contas, quando vamos fazer a nossa escolha, impomos critérios, padrões, requisitos e pressupostos... E quem não os preencher, não tem lugar no nosso coração ou em qualquer outra parte do nosso corpo.
O amor é lindo, desde que vá ao encontro das nossas necessidades mais realistas e pragmáticas.

O amor é lindo... ou talvez não.


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Enquanto se espera...


O meu trabalho obriga-me a ter de ir passar alguns bocados em locais como conservatórias - nomeadamente de conservatórias de registo predial.

Ora bem, como ocorre em qualquer repartição, espera-se um bocadinho para se ser atendido. Para aliviar um pouco o stress de se estar ali à espera, os serviços põem à disposição do utente umas revistinhas para entreter.
Eu tenho o meu lado fútil (ó, sim.... eu pecadora me confesso! tenho um lado fútil e bisbilhoteiro!), mas a verdade é que não consigo realmente achar qualquer atractivo nas nossas revistas do 'queração'. Acho-as deprimentes, para dizer a verdade.

A miúda da floribela deixou de acreditar no amor porque o ex-namorado vai casar? Bem vinda à vida real, miúda! Não basta pôr silicone para criar mamocas,...

O ex- namorado dela era o filho do Tony Carreira? Ó miúda... segundo me dizem alguns amigos entendidos na matéria, parece que tu e esse rapaz têm mais em comum do que tu pensas... deixa-te de coisas e volta lá a ter namorados, porque nem só de telenovelas vive a celebridade e vais precisar de ter histórias de cama e choradeira para pagar a renda de casa!


(E é assim que uma pessoa passa uma hora à espera para levantar um registo...)


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(Não é esta a capa correspondente aos comentários deste texto... a esta capa eu diria "sensual onde?!?!?"...)

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Variações em sol menor (está frio) - parte II

O que fazer quando se está com insónias e se quer ganhar sono bem depressa?
Ler um livro? Não. Se o livro for bom, prende-nos. Se for mau, procuramos outro livro até encontrar um que nos prenda.
Escrever no blogue? É uma hipótese... mas depois perde-se o sono a tentar encontrar um tema sobre que escrever.
Ver televisão? Bingo!


E que ver na televisão? Ui.... há tanta coisa jeitosa a essas horas!


Ontem fui dar a um canal sul americano, onde um espanholito (mesmo espanholito - o sotaque não enganava!) estava a ensinar a fazer tortilha de batata. Entre as muitas coisas que havia para aprender, fiquei a saber que há divergências doutrinárias sobre se se deve ou não pôr cebola na tortilha de batata... Mas fiquei sem saber, afinal, como se faz aquela bomba de colesterol!


Mas o sono, esse, chegou....zzzzz (queria una tortilla de patata con cebolla, por favor.... qué?! usted cree que la tortilla no lleva cebolla? entonces... queria un copito de vino blanco, por favor! muchas gracias!)

Variações em sol menor (está frio)

Depois de um fim de semana prolongado, uma pessoa sente-se assim um pouco fora do ritmo. Parece quase um sacrilégio que os dias de descanso acabem e que sejamos atirados para uma terça-feira a saber a segunda-feira. Sabor amargo, para uma terça-feira!!!

Confesso que sou daquelas pessoas que experimenta todos os fins de semana a neura de domingo. É uma neura muito pior que o pior dos TPM, acho eu. É uma angústia, um mau humor, uma fome desgraçada (sim... uma fome quase bulímica, sem a parte da purga...), programas de televisão absurdos para tentar enganar o relógio. O domingo é um dia estúpido, tendo apenas a virtude de ser mais um dia em que posso dedicar a manhã a mais umas (longas) horas de sono.
Ontem tive o prazer de me levantar tarde a uma segunda-feira, de fazer tudo a um ritmo que mataria de tédio qualquer caracol.
Só ganhei um pouco de ritmo lá para a noite, quando fui ao cinema ver um filme francês muito giro chamado "Bem vindo ao Norte" (aconselho-vos a ver, se puderem) e para aquecer bebi um (des)cafeinado que me deixou com uma espertina desgraçada!!! Só adormeci eram aí umas 3h30 da manhã...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

The last Christmas I hear this shit, be it this one!

Como podem ver aqui ao lado, na barra lateral, pus uma sondagem que considero importante.
Qual a canção de natal mais irritante?
Assim que o mês de Novembro assenta arraiais, começa o Circo Natalício. Ele é fitinhas, ele é iluminações de Natal caríssimas (mesmo em tempo de crise...), ele é publicidade direccionada às criancinhas e aos gulosos, ele é catálogos da Boutique dos Relógios (ai, ai) nas revistas.... Enfim, é o costume, portanto!
Mas há ainda outra coisa... em qualquer centro comercial e hipermercado (onde é que um acaba e o outro começa é um mistério da Fé...) começam a tocar 'ad nauseam' o cancioneiro de natal habitual. Temos uma grande (?) variedade: o senhor americano que canta o 'adeste fideles' e o 'gloria in excelsis deo' com aquele sotaque terrível e num estilo entre Las Vegas e Cruzeiro Funchal, temos o George Michael com o seu aboninável "Last Christmas" a tentar convencer-nos ainda de que gay era o avôzinho dele, temos a Mariah Carrey (bleah), e depois temos o inefável, o incontornável, o inevitável Coro Santo Amaro de Oeiras a dar-nos com o seu mais do que riscado "A todos um bom Natal".
Eu não sou de metaladas, mas nestas alturas apetece-me ouvir a coisa mais satânica e trash metal que haja no mercado, para exorcizar os meus instintos violentos de partir o leitor de CD que está sempre a tocar, a tocar, a tocar...
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Ok... os Pogues e a Kirsty MacColl com o Fairytale of New York continuam a ser um must! Mas mesmo assim, não abusem...
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domingo, 30 de novembro de 2008

No meu tempo... (parte I)*

Cheguei a um ponto da minha vida em que dou por mim a dizer "no meu tempo" e em que ninguém fica a olhar para mim com olhar de gozo como quem diz "olha-me esta, armada em 'sabedora'".

Não... ficam a olhar para mim com um ar interessado (ou seja, com ar de "ah... deixa cá ver o que esta tem para me dizer, do alto da sua sapiência dos trinta e tais") e escutam o que tenho para dizer.

Não há nada mais desconcertante do que termos pessoas a olhar para nós como se fôssemos velhas anciãs trintonas.

Mas, nesta senda do "no meu tempo", eu realmente deparo-me com coisas que hoje me são completamente estranhas.

A primeira são as questões relativas à educação.
No meu tempo havia os seguintes níveis de escolaridade
- Infantil
- Pré-primária
- Primária
- Ciclo preparatório
- Ensino secundário
- Ensino complementar
- Universidade (ou não....)

Agora não entendo bem como é que isto funciona, porque me falam em ensino básico e em ensino não sei das quantas, e sinceramente eu fico confusa. Não sei nunca se as crianças estão ainda a fazer trabalhos em papel machê ou se já estão a aprender a calcular a raiz quadrada à mão.

No meu tempo era preciso estudar para passar o ano, a malta chumbava com 3 negativas e também chumbava por faltas. Havia os senhores contínuos e as senhoras contínuas.

Hoje, parece que os miúdos podem ou não estudar, podem ou não ir às aulas, porque aparentemente não chumbam. E os senhores contínuos e as senhoras contínuas são mui pomposamente designados "auxiliares de acção educativa".

No meu tempo....

... ter-se nascido na década de 70 era sinal de juventude!!!

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* Esta temática tem ainda o seu lugar neste espaço... Vai haver algumas sequelas ao estilo de alguns filmes irritantes. Tenham lá paciência!

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Foi o que se pôde arranjar por hoje...

Ela é uma rapariga calma, educada, amiga, meiga... é uma rapariga realmente pacífica. Não gosta de confrontos, nunca andou à bulha em miúda (tirando as guerrinhas com os rapazes, o normal).
É uma pessoa ponderada, dá bons conselhos (mesmo quando não lhos pedem), adora animais, adora a família e os amigos.


Mas...
... passem-lhe um carro para as mãos e a mulher sofre uma metamorfose! As unhas transformam-se em garras, os dentes em verdadeiras presas aguçadas, e cai uma baba nos cantos da boca.... e daquela boca saem verdadeiras pérolas do vernáculo da língua portuguesa!


Conselho: quando a virem, saiam da frente, vão para as bermas, deixem-na passar! Podem crer que num ápice ela volta a ser aquele chuchuzinho...


Saiam da frente, c!"#$%&/!!!


(ooops... )

Prefácio

Como é que se começa a escrever num blogue com um nome destes?

Uma boa maneira de começar talvez seja explicar este título.

Tudo começou por um texto escrito aqui pela minha querida Me. O Texto era sobre uma Patareca que queria uma cueca azul e, em jeito de comentário, eu falei numa "Passaroca" radical que talvez quizesse furar as orelhas. Esquecera que a autora do texto usara a palavra "patareca".
A questão é que a Passaroca pegou e deu num outro texto no qual a Me se refere a um blogue com este nome, precisamente. E começou a instigar-me a passar o blogue da ficção à realidade.
Ei-lo!

Obviamente, a Me vai ser convidada para fazer participações especiais... =) (ah pois é, bebé!)