Há num pequeno canto, ali ao lado, um banco virado para a luz de uma janela de vidros baços. É a única peça de mobiliário nesta casa velha, com portas que rangem e cobertas de teias de aranha.
Eu não sei por que venho aqui. O banco tem um pé partido e está apoiado num grosso livro. Um Atlas do sec. XIX. O mundo devia parecer maior nesses tempos.
Fechei a porta e saí. Não vi a luz. O dia estava cinzento...