sexta-feira, 30 de julho de 2010

António Feio

Devia ser 1h da manhã, quando me liguei ao facebook e vi a notícia.
Embora o desfecho não fosse uma surpresa, a verdade é que me apanhou desprevenida.

Que nós saibamos, não há nada mais definitivo que a morte. Os planos, os projectos, os sonhos,... tudo fica pelo caminho, porque se chegou ao fim.

Eu quero acreditar que há algo mais do que isto aqui. Quero acreditar que não passamos uma eternidade a servir de combustível para a bicharada subterrânia. Quero acreditar que passamos para uma outra dimensão onde não existe dor, nem sofrimento, nem doenças, nem velhice. Quero acreditar que quem morre aqui, vive noutro lado.

Uma coisa eu sei: a imortalidade existe quando lembramos os que nos são queridos. A imortalidade existe quando, nos nossos corações e nas nossas recordações, aqueles que partiram para sempre continuam a ser invocados e recordados. A imortalidade existe quando citamos o que disseram, quando aplicamos na nossa vida a sua sabedoria.

O António Feio morreu ontem. Mas para mim e para muita gente é Imortal.


1 comentário:

Rafeiro Perfumado disse...

Para mim também, quem me faz sorrir nunca desaparece do meu pensamento.

Beijoca!