quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Embirração da Passaroca e desabafo em forma de Open Hate Mail

Eu embirro, porque embirro, e embirro mesmo solenemente com o diabo dos "avecs" que vêm para cá armados em cágados a falar o franciú.

Até parece que são alguma coisa de especial por virem para cá de férias a falar o francês... é que até parece!

Toda a gente sabe que estão emigrados, toda a gente sabe que a vida lá lhes corre super bem (pois.... a alguns não tão bem como querem fazer crer...), mas em vez de se armarem em mete nojo e estarem a falar o ferancês, deviam falar o português e fazer os pirralhos falarem também o português.

A malta que vem para cá, não deixa de falar a língua materna e ainda aprende a nossa. Os nossos emigrantes desaprendem a nossa, não a transmitem aos filhos e sinceramente, acho uma vergonha!

E depois admiram-se que nós lhes chamemos "avecs", "vacances" e outras merdas...

E quando me vêm com a lenga-lenga de que "Na França é que é melhor" a vontade que me dá é dizer-lhes "E por que não ficam lá de férias, hein? Por que não vão empestar as praias da côte d'Azur?"
Ah pois é... aqui é melhor para armar ao pingarelho e repor os níveis de ego e algum amor próprio à custa da presumida ignorância do indígena que por acaso até fala o francês e o inglês e até o alemão e fica a sentir por vocês o mesmo desprezo que os franceses e os alemães...

Vão mas é todos pró c@r@lhinh*!

8 comentários:

marco disse...

nem por coencidencia, acabei de escrever sobre oas avecs no meu blog..lol, estamos sintonizados

S* disse...

A minha mummy chama-lhes champignis... que se lê "champinhis".

Vme de champignon. lol

Galo disse...

Fosga-se! Mas que praga.
Já não basta empestarem as praias, agora aterram no Parque das Nações.
O problema dessa gente é que nunca conseguiu ser nada cá e na "estraja" passam o ano a limpar merda e a carregar baldes de cimento.
Assim, quando chega Agosto, sempre têm a sua oportunidade de se sentirem superiores.
O que me lixava os cornos, quando ia de férias a França, era os franceses virem-me logo com a conversa de que por ali morava um portuga e não descansavam enquanto não mo apresentavam eheheh.
No metro de Paris conhecem-se à légua. De lancheira na mão e olhar fixo, mal abrimos a boca e descobrem que somos "patrícios", querem logo meter conversa.
Como se um gajo não fosse já daqui farto de tugas que estacionam em cima do passeio, à porta dos cafés, ainda íamos de férias e era "portugueses aos gritos por todos os lados" eheheh.

Miss G disse...

Também já falei deste tema no Miss G e espero nao me tornar nunca como eles. Melhor, trabalho todos os dias para isso.
Mas deixa-me que te diga que eu falo o portuga e o alemao em casa e por vezes dou por mim a misturar as duas línguas nao só por preguica mas porque me habituo a certas expressoes que nao se traduzem. Contudo, acho que pior que isso é essa atitude de pseudo-superioridade que eles exalam... No-jo!

PKB disse...

Miss G,

Uma coisa é uma pessoa estar no estrangeiro a trabalhar e acabar por falar mais a língua do país onde está do que a língua materna... há coisas que são difíceis de evitar. Outra coisa é pôr a nossa língua no lixo, e vir para cá armar ao pingarelho... Beijinhos!

Rafeiro Perfumado disse...

Ainda por cima tratando-se de uma língua semi-moribunda, como o francês. Mas só revela a sua pequenez, mais nada...

Beijoca!

Miss G disse...

Concordo. Podia ser que divergissemos nesse ponto e se fosso uns dias ao Algarve e me ouvisses a misturar línguas me desses uma bicada ;)

Feitiozinho disse...

Concordo, não há paciencia para as hordas que chegam com as suas manias e parvoeiras de supostos estrangeiros... que não se dignam a falar portugues porque acham que se falarem noutra lingua são melhores...